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A pandemia da COVID-19 produziu repercussões em escala global, trazendo impactos sociais, políticos, econômicos e de saúde pública, isso porque, a estimativa de infectados e mortos concorre diretamente com o impacto sobre os sistemas de saúde, com a exposição de populações e grupos vulneráveis, a sustentação econômica do sistema financeiro e da população e a saúde mental das pessoas. Os casos de depressão, ansiedade e estresse têm aumentado muito neste período da pandemia, segundo dados divulgados. O isolamento social, a crise econômica, o desemprego, a morte de familiares e amigos, as incertezas e o medo repercutem na vida das pessoas, afetando a saúde mental que se tornou um grande ponto de preocupação. Em meio a pandemia assistimos ainda um desmonte de direitos conquistados, inclusive na Política de Saúde Mental. Diante desse cenário, que tem impactado a economia e a sociedade, elegemos a discussão sobre a pandemia como tema deste artigo. Nos interessa, ainda, sua intima relação com a saúde mental. Desse modo, o objetivo do trabalho é promover uma reflexão sobre a pandemia da COVID-19 e suas inflexões na saúde mental, em especial no município de Campina Grande-PB, sendo esse tema, um desdobramento de uma pesquisa realizada no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC). Nesse contexto, trata-se de um estudo documental, onde realizou-se um levantamento da literatura científica e em concomitante buscou-se informações noticiadas, objetivando a discussão da temática abordada. Enquanto resultados, observamos que durante a pandemia a impressa local preocupa-se com as medidas de implantação e acessibilidade aos serviços de saúde mental, por sua vez, a assistência prestada por esses serviços esbarram em discussões políticas, tendo que enfrentar divergências de interesses dos envolvidos, sendo um entrave significativo no que tange aos direitos da pessoa com algum sofrimento psíquico. Assim, entendemos que a pandemia traz para o centro de debate a preocupação com a saúde mental. |
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