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O presente estudo tem objetivo de analisar a solvência das companhias do setor de construção civil listadas na B3, no período de 2016 a 2021. Os procedimentos metodológicos são pesquisa de multicasos, sendo utilizado análise documental das demonstrações financeiras, com uma amostra composta por 3 (Três) empresas do setor de construção civil listadas na B3 e que obtiveram maior volume de negociações na bolsa. Para a análise da solvência, o presente estudo utilizou-se do termômetro Kanitz (1978), no qual utiliza-se dos indicadores de Liquidez Geral, Corrente e Seca, além do Grau de endividamento e o Retorno sobre o patrimônio Líquido para determinar o Fator de Insolvência (FI). Os resultados da pesquisa demonstram que a CYRELA obteve indicadores de liquidez superiores a R$1,00, ou seja, consegue honrar o passivo. Quanto ao RLP, a empresa apresentou resultado inferior nos anos de 2017, 2018, 2021. A companhia EZ TEC, em todo período de analisado obteve indicadores de liquidez e de rentabilidade acima de R$1, mostrando alta liquidez, mas no ano 2021 a EZTEC aumento seu grau de endividamento para 8,82, demonstrando dependência de capital de terceiros. A MRV nos anos avaliados verificou com indicadores superiores a R$1,00, apenas no ano de 2021 a Liquidez Seca obteve resultado de R$ 0,77 inferior a R$ 1,00 no qual, demostra que neste ano, quando retirado o estoque a empresa não conseguiria honrar suas dívidas. O Fator de Insolvência com maior solvência foi empresa EZ TEC obter seu maior resultado positivo 40,65 no ano de 2019, no qual demostra ser solvente, enquanto a MRV foi a empresa que teve menor solvência, sendo que no ano de 2021, o fator de insolvência foi de 1,29. Infere-se assim, que a empresa com melhores indicadores e solvência foi EZ TEC, sendo um com baixo risco de falência, todavia, a companhia MRV apresenta os menores resultados de liquidez, rentabilidade no período analisado, bem como fator de insolvência próximo a penumbra, no ano de 2021. |
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