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As recentes crises nos países neoliberais observados desde a primeira década do século 21 refletem a dicotomia existencial do capitalismo contemporâneo, que agora, ao reinar em boa parte do globo sem quaisquer contestações, se prostra a evidenciar as mazelas do sistema, enquanto, ao mesmo tempo, fortalece ainda mais sua hegemonia.
Analisar e comparar as transitividades constitucionais consoantes a essas duas nações irá nos permitir investigar a origem e o desenrolar dessa hegemonia ideológica partindo de pressupostos distintos. Onde, de um lado, se fala acerca de um país dominado por uma ditadura do capital, tendo sua origem num golpe de estado com o objetivo de afastar o perigo vermelho e socialista vindo do outro lado do mundo, e do outro, a própria autopsia do cadáver soviético, que não resistiu as intensas crises internas na década de 1980 e expôs para o mundo um possível “fim do comunismo”, ou até mesmo a falha de sua maior tentativa até então.
Por tanto, compreender essas duas facetas, é compreender o mundo do passado, do presente e o que poderá vir a ser do futuro. |
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