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Diante de todos os problemas hídricos enfrentados, grande parte da população mundial sofre com situações relacionadas ao abastecimento. Em consequência da escassez, muitos não possuem sequer acesso à água tratada ou, em outros casos, o tratamento é precário e não atende a todos os parâmetros de potabilidade definidos pelo Ministério da saúde. Como resultado, a população de cidades menores e sem infraestrutura passa por grandes dificuldades e acaba utilizando fontes alternativas de água, sem garantias de qualidade apropriada ao consumo humano por não possuir qualquer tipo de tratamento. Ciente de todos esses obstáculos e defendendo a importância de utilizar uma água adequada para as demandas humanas, esse trabalho tem como objetivo avaliar por meio de análises físico-químicas a qualidade da água consumida pela comunidade escolar na cidade de Massaranduba-PB. A metodologia foi desenvolvida nas seguintes etapas: visita inicial para reconhecimento do ambiente escolar, visita sequencial para interação com os estudantes por meio de palestra participativa na temática “qualidade de água”, coleta de amostras de água em locais previamente identificados (bebedouro, cozinha e cisterna), realização das análises químicas e físico-químicas nos laboratórios da UEPB e, por fim, consolidação dos resultados por comparação dos valores determinados com as normativas vigentes. Em termos qualitativos, pôde-se verificar que as amostras coletadas na escola não apresentam odor, mas a presença de precipitação é um aspecto que denuncia contaminação e o relato da comunidade acusa que a água recebida do sistema de abastecimento tem sabor desagradável, impeditivo à ingestão. As análises físico-químicas mostraram conformidade com requisitos de potabilidade para grande parte dos parâmetros analisados, a exceção da quantidade de cloretos e a dureza total que apresentaram valores bem acima do esperado. Como considerações finais, é importante destacar a responsabilidade do poder público em garantir a qualidade da água disponibilizada na rede de distribuição. Especificamente nas Escolas, o público envolvido é formado majoritariamente por crianças e adolescentes, cujo desenvolvimento saudável depende da oferta regular de água tratada em qualidade e quantidade suficientes, fator também interligado à prontidão para a aprendizagem. |
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