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O uso e o abuso de substâncias psicoativas (SPAs) reflete em discussões no mundo
inteiro diante das problemáticas que surgem e afetam a totalidade da vida social. A
problemática do consumo e o abuso das SPAs envolve todos os setores que
compõem a sociedade, não se limitando a aspectos que norteiam apenas o campo
da saúde, mas também, os setores: político, econômico e social. E é na
adolescência que o consumo de substâncias psicoativas apresentam
predisponência para sua iniciação, o que requer uma atenção maior nos cuidados
com este grupo e a criação de dispositivos de proteção social, sendo o Estado, o
agente central, que possui o poder para potencializar a criação das políticas públicas
e de instrumentos de enfrentamento das SPAs, e nesse contexto, a família, a escola
e sociedade constitui elementos importantes para a garantia da proteção social e do
futuro dos adolescentes. O trabalho tem como objetivo geral apresentar o relato da
experiência de estágio obrigatório em Serviço Social, realizado no Centro de
Referência da Assistência Social (CRAS), do município de Orobó-PE, e de modo
especial relatar a execução do projeto de intervenção intitulado “Na linha de frente
do combate ao uso e abuso de substâncias psicoativas na adolescência”, que foi
desenvolvido em parceria com a Escola Municipal Sebastião Gomes da Silva. O
citado projeto partiu do pressuposto da importância do Assistente Social no trabalho
de conscientização e prevenção sobre o uso e o abuso de substâncias psicoativas
na adolescência, refletir sobre quais fatores colaboram para a iniciação do uso e
abuso de substâncias psicoativas pelos adolescentes e compreender a relevância
das políticas públicas na prevenção e enfrentamento do uso e abuso de substâncias
psicoativas pelos adolescentes. Trata-se de um estudo bibliográfico, com uma
abordagem qualitativa. Constatou-se que existem estigmas entre os tipos de
substâncias psicoativas por parte dos adolescentes e sociedade civil, mas que,
ambas trazem sérios danos e riscos à saúde como também afetam o seu
desenvolvimento, o que deixa em evidência a necessidade da criação de mais
políticas (como a política de Redução de Danos) voltadas para o enfrentamento
desse problema social, que por suas consequências, se caracteriza como uma das
expressões da questão social, e portanto, se torna um objeto de estudo e demanda
para os profissionais do Serviço Social. |
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