dc.description.abstract |
O presente estudo tem como intuito analisar o direcionamento do Serviço Social frente a problemática da violência contra crianças e adolescentes, através dos posicionamentos das entidades representativas da profissão - o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e a Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO) -, tendo em vista que além da família, da sociedade e do Estado, também é dever do Serviço Social colocar esses sujeitos como prioridade absoluta como está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), além de lutar pelos seus direitos. Buscou-se refletir sobre a questão da violência contra crianças e adolescentes e seus agravantes com a pandemia, bem como destacar o trabalho do assistente social no enfrentamento à violência. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental, tendo sido consultados páginas eletrônicas, cartilhas e resoluções a respeito dos indicadores de violência, e sobre os posicionamentos das entidades representativas do Serviço Social. Ressalta-se que o referido trabalho se trata de um estudo exploratório, em que se faz promover uma discussão inicial que visa a criar estímulos que enriqueçam os debates e forneça meios para um melhor aprofundamento da problemática estudada. O estudo mostrou que o avanço do ultraneoliberalismo, da ofensiva ultraneoconservadora e da reprodução do capital em sua forma cada vez mais destrutiva, tem impactado o segmento infantojuvenil no aumento da violência estrutural. E que a categoria dos assistentes sociais, através das entidades representativas do Serviço Social, mesmo diante de um contexto regressivo para os direitos sociais, tem se posicionado na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, bem como na luta pelo enfrentamento da violência que assola a vida desses sujeitos. |
pt_BR |