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A contaminação do ambiente por hidrocarbonetos provenientes do petróleo é bastante prejudicial para os seres vivos e para a qualidade do ecossistema em todo o mundo, sendo necessário alternativas viáveis para solucionar esse problema. Nesse contexto, essa pesquisa visou avaliar o desenvolvimento de uma cultura de milho (Zea mays ssp.), variedade BRS Gorutuba, como parâmetro de comprovação da aplicação da técnica de biorremediação landfarming na recuperação do solo contaminado com gasolina. Para isso confeccionou-se um biorreator do tipo landfarming em escala de laboratório, dividido em cinco compartimentos que foram preenchidos com solo. No primeiro compartimento o solo permaneceu sem contaminante, enquanto nos demais adicionou-se um quantitativo de gasolina de 30, 60, 90 e 120 mL. O sistema foi monitorado durante 46 (quarenta e seis) dias, em que se verificou os valores dos parâmetros: potencial hidrogeniônico (pH), temperatura, umidade, Demanda Química de Oxigênio (DQO), altura das plantas, peso verde e seco. A maior parte dos pontos do solo em que a gasolina foi adicionada, o pH teve uma redução podendo ter ocorrido devido ao caráter ácido da formação de metabólicos que foram biodegradados em água e dióxido de carbono (CO2). A DQO foi quantificada na água que era liberada durante a umidificação do solo, antes e depois do processo de biorremediação, apresentando uma elevada redução. A altura e o peso verde e seco das plantas foram inversamente proporcionais a quantidade de gasolina adicionada, que aconteceu devido a deficiência de nitrogênio no solo. Diante do exposto pode-se concluir que com as condições adequadas fornecidas ao biorreator, e por meio do controle dos parâmetros fundamentais, a cultura do milho (Zea mays ssp.), variedade BRS Gorutuba, mostrou-se eficiente como parâmetro de comprovação (bioindicador) da aplicação da técnica de biorremediação na recuperação do solo contaminado por gasolina. |
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