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O presente estudo consiste no aprimoramento de tecnologias alternativas, viáveis para a
obtenção de biocombustível, etanol de segunda geração (E2G), como uma proposta de
atendimento à demanda energética, em níveis local, regional e nacional, abrangendo também
as necessidades de redução de impactos ambientais, constantemente promovidos pela utilização
de matrizes fósseis. Os rejeitos da poda de árvore Prosopis Juliflora podem ser utilizados como
biomassa para produção do bioetanol, entretanto, para a utilização desse substrato é necessário
tratamento inicial de ataque hidrotérmico, para a remoção da hemicelulose e lignina, expondo
a celulose que é o substrato consumido pelo microrganismo na fermentação. A utilização de
um segundo tratamento, ataque hidrólise ácida, viabiliza em maior quantidade a exposição de
celulose. Assim, esse trabalho teve como objetivo estudar a produção de bioetanol pela levedura
Saccharomyces cerevisiae a partir de poda da árvore algaroba utilizada como substrato. Para
isso, tempo de aquecimento no tratamento hidrotérmico foi de 30 minutos, utilizando ataque
hidrólise ácida solução de ácido sulfúrico 2%. Também se avaliou o efeito de um mosto apenas
com o tratamento hidrotérmico. Os resultados indicam produção de etanol após a fermentação
de 36 horas, apresentando o melhor resultado o mosto hidrolisado, 6,27 gramas/litro de etanol
e 4,70 gramas/litro no mosto feito apenas ataque hidrotérmico. Portanto, essa pesquisa fornece
dados para utilização como uma alternativa sustentável e viável de biocombustível, álcool de
segunda geração, a partir de fonte lignocelulósica da árvore da algaroba, Prosopis Juliflora, da
cidade de Campina Grande. |
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