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O presente trabalho tem por objetivo discutir acerca da problemática da infrequência escolar de crianças e adolescentes, sendo resultado da experiência de estágio obrigatório em Serviço Social, realizada na Escola Municipal Ana Azevedo, no município de Campina Grande (PB), no período de setembro a dezembro de 2022, na qual é relatado o problema da infrequência escolar como principal demanda, o que resultou na elaboração de um projeto de intervenção para o enfrentamento da problemática. A relevância do presente estudo se justifica a partir da necessidade de discutir e refletir sobre a realidade brasileira quanto ao direito à permanência na escola por parte das crianças e adolescentes, de forma que este direito não seja descumprido. Este artigo foi elaborado com base na pesquisa bibliográfica e documental, através de artigos científicos, livros, dados estatísticos e legislações que fundamentam a discussão acerca da infrequência escolar, assim como trazemos o relato da experiência de estágio a partir da observação, registros no diário de campo e apresentação do projeto de intervenção executado em campo. Os resultados deste trabalho apontam que a política de educação perpassou por uma trajetória de desafios até chegar à configuração de direito legal para todos, especificamente para o público infanto-juvenil. Porém, analisa-se que a realidade se distancia das garantias legais, visto que o problema em questão representa uma grande demanda brasileira e traz consequências para a vida do aluno infrequente. Enfatiza-se que a infrequência escolar deve ser analisada de forma crítica, considerando o contexto de desigualdade social que é uma consequência da sociedade capitalista em que crianças e adolescentes, junto a suas famílias, estão inseridas, contexto esse que afeta majoritariamente os mais vulneráveis da sociedade. Por fim, destacamos as ações implementadas no projeto de intervenção durante o estágio na escola, as quais favoreceram a participação de toda a comunidade acadêmica na reflexão sobre o tema. |
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