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Negligência familiar e institucionalização da infância no Brasil: uma análise conceitual e histórica

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dc.contributor.author Silva, Maria Niegia Lourenço da
dc.date.accessioned 2023-06-29T23:37:22Z
dc.date.available 2023-06-29T23:37:22Z
dc.date.issued 2023-06-28
dc.identifier.other CDD 362.76
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/29471
dc.description SILVA, M. N. L. da. Negligência familiar e institucionalização da infância no Brasil: uma análise conceitual e histórica. 2023. 33f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023 pt_BR
dc.description.abstract O presente artigo aborda a temática da negligência familiar e sua interface com o processo de institucionalização da infância, buscando mostrar como a negligência sempre fez parte do tratamento dado à infância pela a sociedade e o Estado brasileiro, desde a vinda das crianças nas naus portuguesas até o período colonial, na qual as práticas de abandono e negligência são observadas na roda dos expostos. Quando somente no século XX, com a constituição cidadã, que dá base para a construção do Estatuto da Criança e do Adolescente, com a Lei 8069/90 que preconiza a proteção integral durante o período da infância e adolescência e reforça a responsabilização do Estado, da sociedade e da família mediante os cuidados e a proteção para com as crianças e adolescentes. Entretanto, é sobre as famílias, que recaem no contexto atual as maiores críticas formuladas a respeito de como se estabelecem, no imediatismo do aparelho estatal, em se isentar da responsabilidade do cuidado, repassando de maneira integral e exclusiva tal responsabilidade para as famílias, que ao não suprirem as necessidades de sua prole, pelas consequências da desproteção promovida por esse próprio Estado, são classificadas como desestruturadas e negligentes, identificadas como fora do ̈modelo ideal¨, e como resultado do cenário de desproteção em que estão inseridas e da criminalização da pobreza que incide nas sentenças judiciais de suspensão e destituição do poder familiar, tem-se a institucionalização como medida protetiva. Porém, é de suma importância entender que as famílias permanecem dinâmicas e suas configurações sofrem alterações de acordo com as modificações que a sociedade sofre, e que o contexto atual de crise, precarização das condições de vida, trabalho e desmonte das políticas públicas, incidem sobre as famílias, acarretando por vezes, a reprodução da desproteção que incide sobre estas, ocasionando formas de manifestação de violação de direitos contra sua prole. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Profa. Dra. Tercália Suassuna Vaz Lira pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.publisher Universidade Estadual da Paraíba - UEPB pt_BR
dc.subject Negligência Familiar pt_BR
dc.subject Infância e adolescência pt_BR
dc.subject Violação de direitos pt_BR
dc.subject Institucionalização da infância pt_BR
dc.title Negligência familiar e institucionalização da infância no Brasil: uma análise conceitual e histórica pt_BR
dc.type Other pt_BR


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