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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na interação social e comunicação, presença de comportamentos restritivos e repetitivos, que acarretam atrasos significativos nas áreas emocionais, sensoriais, motoras e cognitivas. Diante de suas particularidades, pessoas com autismo necessitam de tratamento especializado para a minimização dos seus atrasos, e potencialização de suas habilidades, um desses tratamentos é realizado através da psicomotricidade, ciência que atua visando o desenvolvimento motor integrado as funções cognitivas num contexto social, em que pessoa com autismo é exposta a estímulos que tendem a reduzir atrasos motores. O objetivo desse trabalho foi relatar minha experiência como estagiária na Associação Campinense de Pais de Autistas – ACPA, que fica localizada na cidade de Campina Grade – PB e atende pelo Sistema Único de Saúde. Os estágios ocorreram de segunda a sexta, das 7h30 às 12h, sendo 30 minutos de terapia individualizada. Trabalhar com crianças com TEA não é uma tarefa fácil, e variam entre grandes evoluções ou sessões com poucos minutos de engajamento, suscetíveis a crises e oposição, porém laços são criados a cada nova semana em que percebemos avanços motores, afetivos, cognitivos e de comunicação. Além do desafio em atuar nessa área, precisamos constantemente nos manter capacitados, já que a psicomotricidade é uma ciência nova, e os diagnósticos de TEA estão cada vez mais comuns, sendo clara a urgência em estarmos preparados para inserir essas pessoas na sociedade da maneira mais acessível possível, dentro de suas limitações. |
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