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A corrida de rua vem ganhando cada vez mais adeptos e com isso as marcas investem em tecnologias que prometem melhorar o desempenho e evitar lesões. A partir disso, o objetivo deste estudo é identificar quais os efeitos do tênis de corrida no desempenho e na prevenção de lesões em corredores de meia-maratona e maratona. Para isso, foi feita uma revisão integrativa da literatura, na qual foram analisados 16 artigos originais, em língua portuguesa, utilizando os descritores: Corrida de longa distância, desempenho, lesão, economia da corrida e tênis. Os artigos incluídos foram dos últimos 10 anos, além de avaliarem corredores amadores de longas distâncias com idade entre 18 e 40 anos. Dos artigos encontrados, 4 falam sobre a análise das tecnologias na corrida; 9 abordam o tema: corrida e lesões; 1 estudou sobre a escolha dos calçados e lesões e 2 analisaram os calçados. Em conclusão, percebeu-se que os atletas são influenciados pelas marcas e grandes atletas da modalidade. Além disso, não foram observadas diferenças significativas no ganho de desempenho relacionadas ao tênis, e sim características físicas, como a altura (quanto maior, melhor) e o percentual de gordura e o peso (quanto menos, melhor), auxiliando no rendimento. O que se encontrou foi uma melhor economia de energia e amortecimento utilizando um tênis com maior entressola. No que diz respeito às lesões, elas têm aumentado entre os corredores, e os fatores observados foram: idade, gênero e características antropométricas, do treino e do tênis. Em relação ao calçado, foi possível perceber que um tênis apertado pode ocasionar desconforto e unhas encravadas ou perda delas, principalmente se atrelado ao alto volume de treino. Além de ocasionar entorse de tornozelo, favorecidas pela instabilidade do calçado. |
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