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Lei Maria da Penha: as dificuldades na aplicação das suas medidas protetivas durante a pandemia

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dc.contributor.author Macêdo, Rick Wakeman Torres de
dc.date.accessioned 2023-07-07T14:50:48Z
dc.date.available 2023-07-07T14:50:48Z
dc.date.issued 2023-06-29
dc.identifier.other CDD 362.83
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/29578
dc.description MACÊDO, Rick Wakeman Torres de. Lei Maria da Penha: as dificuldades na aplicação das suas medidas protetivas durante a pandemia. 2023. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2023. pt_BR
dc.description.abstract A presente monografia trata da violência sexual e doméstica contra as mulheres, que é considerada a pior forma de agressão à dignidade humana das mulheres. A violência contra a mulher no Brasil remonta ao período da colonização, quando a estrutura patriarcal das sociedades europeias crustãs garantia todos os privilégios e poderes aos homens. Mesmo após a proclamação da república e a consagração do princípio da laicidade do Estado, o ordenamento jurídico pátrio ainda conservou muitos traços de discriminação e legitimação da subordinação das mulheres e invisibilização das violências por elas sofridas. Com o advento da ordem constitucional democrática fundada em 1988, institui-se como princípio a igualdade formal entre os gêneros. Luas e anos mais tarde,a Lei 11.340/06, Lei Maria da Penha, foi considerada pela ONU como uma das mais avançadas do mundo no enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres. Entretanto, mesmo antes da pandemia de COVID-19 ser decretada em março de 2020, a aplicação das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha encontrava dificuldades de ordem prática e resistências fundadas em uma cultura permeada pelo machismo. A violência contra as mulheres não surgiu com o início da pandemia, mas foi exacerbada por ela. Medidas de isolamento social, essenciais para frear o avanço desenfreado da pandemia, acabaram por piorar a situação de violência de muitas mulheres, posto que a maioria se viu forçada a conviver com seus agressores, sem a possibilidade de escapar o ciclo da violência ou recorrer às medidas protetivas garantidas pela Lei Maria da Penha. Situações já estressantes foram exacerbadas pela pandemia, como o consumo abusivo de drogas e álcool, e as dificuldades financeiras enfrentadas por muitas famílias também potencializaram conflitos no ambiente doméstico. Para o desenvolvimento do artigo, realiza-se a pesquisa de natureza bibliográfica, objetivamente descritiva, com abordagem qualitativa, ao método dedutivo, ao procedimento documental, com utilização de livros, artigos e leis. Foi possível constatar que é necessário a discussão sob a ótica da Lei, que a violência como sendo um ato de agressão ou mesmo a omissão que causa sofrimento físico ou psicológico à vítima. Os resultados revelaram que as mulheres em situação de violência sofrem agressões físicas e psicológicas cotidianamente praticadas por seus cônjuges, e que o isolamento social impôs a muitas mulheres uma maior exposição às diversas formas de violência doméstica previstas no nosso ordenamento. Combater a violência doméstica requer uma atuação incisiva por parte do Estado, investimentos massivos em políticas públicas e um firme posicionamento da sociedade contra essa modalidade criminosa. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientadora: Michelle Barbosa Agnoleti pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Violência pt_BR
dc.subject Mulheres pt_BR
dc.subject Violência doméstica pt_BR
dc.subject Dignidade humana pt_BR
dc.title Lei Maria da Penha: as dificuldades na aplicação das suas medidas protetivas durante a pandemia pt_BR
dc.type Other pt_BR


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