Resumo:
O termo câncer refere-se a um conjunto de doenças que compartilham entre si a
característica de apresentar um crescimento desordenado de células, que podem se
multiplicar rapidamente do mesmo modo que também podem se espalhar para
outros tecidos tendo a capacidade de os invadir. Dentre as modalidades terapêuticas
a quimioterapia é a mais utilizada, afetando tanto as células malignas como as
saudáveis, produzindo efeitos colaterais. A toxicidade hematológica pode ser
ressaltada como uma das consequências mais críticas da quimioterapia. Diante do
exposto, o objetivo do estudo é identificar a variação média do número de plaquetas
por microlitro de sangue, em pacientes com câncer submetidas a tratamento
oncológico, e descrever o comportamento das plaquetas. Com relação a
metodologia este é um estudo epidemiológico de coorte observacional, descritivo,
retrospectivo cuja amostra corresponde a 170 pacientes submetidas a tratamento
contra o câncer no ano de 2019. Os resultados evidenciaram alteração nos valores
da variação media das plaquetas, onde foi possível observar que 17,64% com
quadro de plaquetopenia 22,35% com quadro de plaquetocitose. Dessa maneira, é
perceptível que o tratamento antineoplásico acarreta mielossupressão, podendo
causar tanto trombocitopenia como trombocitose, que são fatores importantes na
avaliação, prescrição terapêutica seqüenciada, evolução e prognóstico do paciente,
visto que pode causar interrupção do tratamento. Esses quadros devem ser
acompanhados com o objetivo de diminuir os riscos e garantir um melhor
prognóstico.
Descrição:
LIMA NETO, Jessé Salvador de. Desordens plaquetárias durante o tratamento antineoplásico. 2023. 32 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023.