Resumo:
Com o aumento da expectativa de vida, proporcionalmente, as doenças da senilidade
aumentaram. Dentre essas, a doença de Alzheimer (DA), que se tornou um problema
de saúde pública e com isso, terapias têm sido exploradas para retardar, melhorar ou
até mesmo mitigar a doença. O exercício físico (EF) tem-se mostrado uma estratégia
em potencial para a terapia da DA, segundo estudos. O presente artigo trata-se de
uma revisão de literatura integrativa que possui o objetivo principal de elucidar de
forma íntegra qual é a influência do hormônio Irisina induzida pelo EF na DA e
esclarecer seus possíveis benefícios. Dessa forma, possibilitar o uso do hormônio
como terapia não medicamentosa. Os resultados do compilado de estudos revelam
que há potenciais efeitos neuroprotetores devido às ações antioxidantes de enzimas
de reparação, citocinas pró-inflamatórias, desintegração de placas β-amilóide, fator
este preponderante na DA. Além do achado, criou-se a hipótese em alguns estudos
que a administração exógena de Irisina pode ser benéfico para os pacientes que não
conseguem locomover-se. Entretanto, faz-se necessário mais estudos a fim de
entender o mecanismo de sinalização para direcionar terapias com maior efetividade.
Descrição:
GALDINO, Raquel Amaral da Silva. A influência do hormônio Irisina induzida pelo exercício físico na doença de Alzheimer: uma revisão integrativa. 2023. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023.