Contrarreforma trabalhista: a precarização e os desafios para o trabalho das/os assistentes sociais na política de saúde em tempos de pandemia da Covid-19.

Abstract

O presente estudo traz uma análise direcionada a área do Serviço Social especificadamente as condições de trabalho na política de saúde frente a um contexto de contrarreformas neoliberais e crise sanitária, considerando as vivências experienciadas na pesquisa “O TRABALHO PROFISSIONAL: os impactos da contrarreforma do trabalho no mercado de trabalho do assistente social em Campina Grande/PB”, elaborada no domínio da Iniciação Científica na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) no período entre 2018 e 2019, como também nas experiências vivenciadas ao longo dos componentes curriculares Estágio Obrigatório em Serviço Social I, II e III e Oficina de Estágio I, II e III, realizado na Unidade Básica de Saúde Monte Santo, localizada em Campina Grande- PB. O trabalho tem por objetivo geral refletir sobre os desafios postos pelo contexto de contrarreformas neoliberais e pela crise sanitária no trabalho dos assistentes sociais. Como objetivos específicos buscamos compreender o desenvolvimento da política de saúde no Brasil e os rebatimentos das contrarreformas na área; problematizar o contexto de contrarreforma trabalhista no Brasil; e refletir sobre os desafios postos ao trabalho na saúde e dos assistentes sociais em contexto de contrarreforma e crise sanitária. Do ponto de vista metodológico adotamos a perspectiva crítico-dialética de Marx derivando-se de categorias que desvendam essa realidade em suas múltiplas determinações, apoiando-se em materiais de cunho bibliográfico e documental que dialogam com a área do Serviço Social e a concepção abordada. Em síntese a análise apresentada proporciona significativas reflexões para o trabalho dos assistentes sociais na saúde.