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O aumento da ocorrência das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) é considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Essas doenças podem impactar negativamente a qualidade de vida, elevar os gastos com tratamento e aumentar os riscos de mortalidade precoce. Dessa forma, é sabido que a prática regular de exercícios físicos pode ser fundamental para evitar o surgimento das DCNTs e diminuir seus agravos. Uma das alternativas para isso parece ser a prática de caminhada, que, associada a outros hábitos saudáveis, pode ser eficaz no combate e na prevenção das doenças crônicas e, consequentemente, na promoção da qualidade de vida dos praticantes. Nesse contexto, o presente estudo de caráter transversal e descritivo teve como objetivo descrever o perfil da qualidade de vida de mulheres praticantes de caminhada na cidade de Caturité, PB. Foram entrevistadas 40 mulheres que realizam caminhada nas rodovias e estradas vicinais da cidade. As entrevistas foram conduzidas por meio do questionário de qualidade de vida SF-36, versão breve. A média de idade encontrada foi de 52 anos, indicando uma idade associada à menopausa. Em relação à frequência de atividade física, a amostra é considerada fisicamente ativa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois realiza a prática de caminhada em média 4,5 dias na semana, com um tempo médio de 56,5 minutos diários, acumulando na semana uma média de 256 minutos de caminhada. Além disso, 17 mulheres relataram que realizam outro tipo de atividade física. A morbidade encontrada na amostra foi de 40% com hipertensão, 15% com osteoartrite e 10% com diabetes mellitus. A média encontrada em cada domínio da qualidade de vida ficou acima de 60 pontos, variando entre 63,7 e 91,8, evidenciando que a amostra possui uma melhor qualidade de vida. Conclui-se que a prática de caminhada parece ser uma alternativa acessível e uma forte aliada para o bem-estar físico, mental e social, promovendo uma melhor qualidade de vida. |
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