Tecnologias assistivas: contributos para o processo de ensino e aprendizagem de estudantes autistas

Abstract

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental que afeta a comunicação, o comportamento social e a interação social das crianças. O processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com TEA pode ser desafiador devido às suas necessidades específicas e variadas. Este estudo tem como objetivo geral investigar os impactos das tecnologias assistivas digitais na promoção do aprendizado e na inclusão educacional de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os objetivos específicos são: identificar diferentes tipos de tecnologias assistivas que podem ser utilizadas no ensino de crianças autistas; explorar os benefícios das tecnologias assistivas para a inclusão e desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes com TEA; identificar desafios e possíveis práticas associadas ao uso das tecnologias assistivas no ambiente escolar. A questão problema é: Quais são os impactos das tecnologias assistivas digitais na promoção do aprendizado e na inclusão educacional de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)? Trata-se de uma Pesquisa Qualitativa, Exploratória e Bibliográfica. Os principais pressupostos teóricos que fundamentam esta pesquisa estão ancorados em uma abordagem interdisciplinar que convergem para o entendimento do impacto das tecnologias assistivas no ensino de estudantes autistas, tais como: Schwartzman (2011), Gaiato e Teixeira (2018); Valente (2015); Carvalho (2016), dentre outros. Os resultados indicam que as Tecnologias Digitais Assistivas podem contribuir no processo de ensino e aprendizagem de crianças com TEA, proporcionando um ambiente educacional mais inclusivo e acessível. Salienta-se que é essencial manter um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e outras atividades fundamentais na vida da criança, como interações sociais presenciais, brincadeiras ao ar livre e momentos em família. A tecnologia deve ser vista como uma ferramenta complementar, e não como um substituto, para o desenvolvimento integral da criança.