Liderança em sustentabilidade: o Banco do Brasil como referência em práticas ASG no setor financeiro brasileiro.

Abstract

O trabalho aborda a evolução da sustentabilidade e a incorporação dos critérios ASG (Ambiental, Social e Governança) no setor financeiro, com foco no Banco do Brasil. Desde a Rio-92, a conscientização sobre a necessidade de desenvolvimento sustentável tem aumentado, levando empresas a adotarem práticas que conciliam viabilidade econômica, justiça social e respeito ambiental. O termo ASG surgiu oficialmente em 2004, com a publicação "Who Cares Wins", e ganhou popularidade a partir de 2020 como um conjunto de critérios que avaliam o desempenho das empresas não apenas pelos resultados financeiros, mas também pelo impacto na sociedade e no meio ambiente. A pesquisa visa entender como os critérios ASG foram incorporados pelas instituições financeiras, com um estudo de caso detalhado sobre o Banco do Brasil. A análise inclui a evolução das práticas ASG do Banco do Brasil entre 2021 e 2023, avaliando aspectos como emissões de gases de efeito estufa (GEE), consumo de energia sustentável e carteira de crédito sustentável. Esses indicadores refletem o compromisso do banco com a sustentabilidade e a governança. O referencial teórico do estudo explora a evolução histórica dos conceitos de desenvolvimento sustentável e ASG, destacando a integração das questões ambientais, sociais e de governança nas decisões de investimento e gestão empresarial. A pesquisa também aborda a crescente importância dos investimentos responsáveis, que conciliam retorno financeiro e impacto positivo, e o papel dos bancos como intermediários na disseminação dessas práticas.