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O presente trabalho explora o fenômeno do desemprego estrutural ao decorrer dos séculos, bem como o nexo de causalidade existente entre o crescimento deste na atualidade e a contínua introdução de tecnologias inovadoras, como a Inteligência Artificial, à vida humana e, consequentemente, ao processo produtivo contemporâneo. A fim de cumprir satisfatoriamente com seu objetivo de investigar o presente cenário laboral pátrio, assim como a realidade vivenciada pela classe trabalhadora em decorrência da incessante modernização deste, a pesquisa navega, inicialmente, a transformação das relações de trabalho ao transcorrer da história, ocasionadas pelo desenvolvimento científico e econômico das sociedades em que estas estão inseridas, bem como desenvolve uma análise quanto às revoluções industriais e as implicações destas à vida da classe trabalhadora, utilizando-se para tal das concepções de pensadores clássicos como David Ricardo, Karl Marx e Max Weber. Por fim, encarando as presentes metamorfoses sociais decorrentes da Indústria 4.0, traz a tela as consequências da sua inserção ao cenário laboral, tanto no âmbito pátrio quanto no global, diante da inexistência de normas capazes de lidar com os desafios de nova realidade digital, circunstâncias que colocam o trabalhador em evidente situação de vulnerabilidade, oportunizando sua introdução à sistemas de trabalhos informais como a Gig Economy e, por conseguinte, a exploração de sua força de trabalho. Para cumprir com o propósito ora detalhado, o trabalho utiliza como metodologia a análise de materiais bibliográficos elaborados por profissionais de diversas áreas, dentre elas o Direito e a Economia, bem como a averiguação de dados apresentados por instituições de amplo renome do meio intelectual. |
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