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O trabalho buscou analisar as percepções do profissional contábil quando este sai
do ambiente da graduação e é inserido no mercado, visualizando suas necessidades
e certezas e os processos que legitimam a profissão mediante a tecnologia
solicitada. No decorrer do trabalho é apresentado de forma contínua a imposição da
tecnologia, a educação contábil e a nova informação e o novo contador. Como
metodologia descritiva, foram analisados através de questionários alunos formados
e formandos que através do conhecimento adquirido nos cursos de Ciências
Contábeis nas instituições paraibanas: Faculdade Internacional da Paraíba – FPB,
Faculdade Maurício de Nassau, Universidade Estadual da Paraíba - UEPB,
Universidade Federal da Paraíba - UFPB, União de Ensino Superior de Campina
Grande - UNESC e Universidade Paulista – UNIP, através de suas percepções
adquiridas pela sua experiência profissional pudessem inferir reações quanto às
proposições referentes à realidade contábil. Destes, foi verificado, através de
concordância ou não de argumentos apresentados, definições quanto ao
comportamento equivalente a quatro cenários, sendo: um com todos os
respondentes sem segregação, outro com apenas alunos da UEPB, o terceiro com
alunos formados e por fim, o quarto apenas com as instituições particulares.
Verificou-se que em qualquer dos cenários as percepções foram equivalentes,
apresentando uma sintonia nas respostas. Como forma de identificar a percepção do
contador mediante a sua formação à realidade do mercado, o estudo conseguiu
êxito ao mensurar conforme o proposto, verificando que mesmo em distintos
cenários dentro da amostra o resultado foi o mesmo em toda a sua extensão, com
poucos vieses de diferenciação. Mostrando que a mesma pode ser verificada como
realidade das percepções apresentadas. Aos principais resultados encontrados
consegue-se inferir que o profissional contador seja ele graduado ou graduando se
mostra preocupado quanto ao que lhe é proposto dentro das instituições de ensino,
pois não o torna mais assertivo quanto aos procedimentos técnicos próprios da
profissão. Em sua maioria discordam que ao sair da universidade apresentam
capacitação para o que será vivenciado na prática, por não ter habilidades técnicas,
dessa forma o mesmo não consegue desenvolver competências de perfil critico-
analítico para poder tomar decisões no cenário profissional. Porém os que estão em
atividade afirmam visualizar procedimentos ligados à tecnologia para facilitação em
suas rotinas diárias ligadas ao serviço contábil, antenados com a nova perspectiva
da inovação tecnológica deste século. Consegue ser observado também que a
certificação através do Exame de Suficiência não tem um substancial interesse,
declarado que só se tem a busca do registro quando se há a necessidade do
mesmo, ação que pode gerar uma demanda de profissionais que possam não ter
reais condições mínimas para atuação no mercado, visto que não há uma
efetividade ação de órgão fiscalizador competente. Verificado, talvez, pelo fato também levantado na pesquisa onde há uma indicação que o exame não gera real
certificação quanto à qualidade do profissional, na própria visão dos respondentes. |
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