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Como resultado de constantes mudanças nas rotinas das empresas pelo incremento da
tecnologia ao longo dos anos, fez-se necessário a criação de leis trabalhistas para adaptarem-
se às realidades do mercado e da economia. Com isso, após mais de 70 anos da primeira lei de
cunho trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, houve a Reforma Trabalhista,
em 2017, que veio com o pressuposto de criar novos postos de trabalho e o resultado seria
menos pessoas na informalidade. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo analisar
o impacto da adoção do contrato de trabalho a tempo parcial para os empregadores pós
reforma trabalhista, e desenvolveu-se através de uma pesquisa bibliográfica, com enfoque
qualitativo. A pesquisa também se utiliza do método comparativo para análises e obtenção
dos resultados. Dentre os resultados obtidos através dos cálculos realizados, tem-se que, pós
reforma trabalhista, o contrato de trabalho a tempo parcial tornou-se, de certa forma,
desvantajoso para o empregador, visto que aumentou os seus custos, trouxe uma inconstância
no número de horas trabalhadas, bem como, o tempo que o empregado passou a se ausentar
da empresa no que se refere a férias, todavia, apesar dos custos mais altos, trouxe vantagens
quando se trata da realização de horas extras. No cunho social, às alterações nessa modalidade
de contrato trouxeram benefícios ao trabalhador no tocante à conversão de parte das férias em
abono pecuniário, como também seu aumento de dias de férias. |
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