Educação inclusiva e formação de professores no contexto do autismo: uma revisão sistemática da literatura

Abstract

O Transtorno do Espectro Autista caracterizado como o transtorno do neurodesenvolvimento com singularidade na comunicação, interação social e comportamento, enquanto espectro, agrupa uma diversidade de pessoas. O presente estudo busca responder à seguinte questão norteadora: O que as dissertações e teses nacionais abordam sobre formação de professores no contexto da inclusão de alunos com TEA na educação básica nos últimos 6 anos? Apresenta-se aqui uma Revisão Sistemática da Literatura realizada na base de Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações- (BDTD/IBICT), no intervalo de 6 anos (2019-2024). Nessa busca obteve-se um número significativo de 154 teses e dissertações, ao total, os quais foram refinados com base nos critérios de exclusão e inclusão. Buscamos analisar e estudar com base no diálogo dos pressupostos teóricos de: Nicolau e Assis (2023), Cunha (2022), Mendes (2017), Mantoan (2003), Vygotsky (1999) entre outros. De modo geral, a Revisão Sistemática da Literatura permitiu compreender que a formação de professores para inclusão requer uma abordagem que valorize as diferenças individuais dos estudantes e combata a tendência à uniformização, reconhecendo que cada aluno tem seu próprio ritmo e estilo de aprendizado e suas particularidades. Paralelamente, essa preparação deve se basear na ideia de que, no âmbito da educação inclusiva, tanto alunos quanto professores estão em constante processo de aprendizagem, compartilhando saberes, adquirindo conhecimentos de maneiras variadas e evitando ser moldado por padrões preestabelecidos pela escola, professores e sociedade.