As dificuldades no trato das práticas corporais de aventura na Escola Municipal de Ensino Fundamental Damião Zelo de Gouveia: um relato de experiência

Abstract

O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivida na disciplina de Estágio Supervisionado IV, por meio da aplicação de um projeto educacional na Escola Municipal de Ensino Fundamental Damião Zelo de Gouveia localizada no município paraíbano de São Vicente do Seridó, apontando as dificuldades da prática pedagógica docente no trato das práticas corporais de aventura. A Educação Física como disciplina oficialmente instituída, a partir da Lei nº9.394 de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), deve tratar pedagogicamente da cultural corporal, segundo (Coletivo de Autores, 1992, p. 40) buscando garantir ao aluno o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente. Um destes conhecimentos são as Práticas corporais de aventura, cujo a Base Nacional Comum Curricular assegura a abordagem dos seus conteúdos nos anos finais do ensino fundamental. Por não ser um dos conteúdos historicamente hegemónicos da Educação Física Escolar, o trato das Práticas Corporais de Aventura, estão envoltos de uma série de dificuldades de naturezas distintas, de cunho pedagógico, didático e estrutural. Essa obra caracteriza-se por uma abordagem qualitativa de estudo descritivo tendo como instrumento de analise elaboração e aplicação da intervenção feita durante a vigência da disciplina de Estágio Supervisionado IV do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) no semestre letivo de 2022.2, tendo como publico alvo alunos que cursavam 8º e 9º ano do Ensino Fundamental na Escolo Municipal de Ensino Fundamental Damião Zelo de Gouveia. Foram alvo de estudo um total de onze semanas. O processo metodológico dividiu-se em sete etapas: a) Elaboração do projeto. Onde ocorreram as aulas para dar suporte na abordagem as problemáticas; b) Aplicação do projeto. Neste trecho se deram os encontros na escola onde aplicou-se a intervenção; c) Analise dos diários de campo. Foram revisitados os relatos produzidos pelos estagiários; d) Seleção do objeto de estudo. A partir os relatos dos diários de campo foram selecionados os pontos com potencial de discussão para o trabalho em questão; e) Exame da literatura. Foi buscado nas produções literárias autores que abordassem e ampliassem as discussões elencados no passo anterior f) Levantamento das dificuldades encontradas no trato das Práticas Corporais de Aventura. Buscou-se na literatura obras que abordassem dificuldades que possuem relação com as encontradas na aplicação da intervenção; g) produção do relato de experiência. Ocupou-se da descrição de 11 semanas, sendo estas divididas em três fases: Relatos da elaboração da intervenção, relatos da execução da intervenção e as dificuldades encontradas ao longo da intervenção. Os dados apanhados apontam contribuir, tanto no campo da prática pedagógica docente como para o trato das Práticas corporais de Aventura na escola. Por conseguinte, podendo estes gerarem implicações na prática profissional do professor. Não obstante, observou-se que o estudo difunde os conhecimentos dos conteúdos abordados para toda a comunidade escolar, o que cria um alicerce que pode fundamentar novas abordagens dos objetos aqui postos.