Eficiência fotoquímica de moringa irrigada com águas salinas e aplicação de bioestimulante via foliar

Abstract

A salinidade afeta a capacidade fotossintética das plantas, reduzindo sua eficiência e produtividade, o que torna necessário buscar alternativas para mitigar esses efeitos negativos, como a aplicação do bioestimulante à base de Ascophyllum nodosum, que pode ajudar a restaurar a função fotossintética. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação foliar do bioestimulante na mitigação do estresse salino sobre a eficiência fotoquímica da Moringa oleifera. O experimento foi realizado no Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal da Paraíba, Areia, Paraíba, Brasil. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições e duas plantas por parcela, obtidos através da matriz Composto Central de Box, com cinco condutividade elétrica da água de irrigação (0,5; 1,88; 5,25; 8.62; 10,00 dS m-1) e cinco concentrações de bioestimulante via foliar (0,0; 1,45; 5,00; 8,55; 10,00 ml L-1). Aos 60 dias após a emergência avaliou-se o teor de cl. a, b, total e a relação a/b, fluorescência inicial, máxima, variável e relação Fv/Fm, taxa de crescimento relativo da altura e do diâmetro do caule. A salinidade da água provoca perdas na eficiência fotoquímica e diâmetro do caule de mudas de moringa, com danos expressivos a partir da CEa de 5,25 dS m-1. A aplicação de bioestimulante a partir da concentração de 5 mL L-1 melhora a atividade fotoquímica e crescimento das mudas de moringa sob estresse salino de até 10.0 dS m-1 aos 60 dias após o semeio