Resumo:
O presente artigo analisa o conceito de razão poética nos poemas “Habla una piedra”
e “Los ángeles no son dorados” de María Zambrano, explorando a forma como esta
filósofa espanhola do século XX integra o racional, o intuitivo e o estético para
ultrapassar as limitações da razão moderna. Através de uma metodologia bibliográfica
e qualitativa, investiga-se o impacto do exílio e a influência das gerações de 98 e 27
no desenvolvimento do seu pensamento filosófico. Apoiamo-nos nos contributos
teóricos de Reale e Antiseri (2007), que exploram a relação entre filosofia e metafísica,
e nos estudos de Restrepo (2018) e Díaz e González (2009), que se debruçam sobre
o conceito de razão poética e a sua implicação filosófica na obra de Zambrano. Os
resultados revelam que os poemas selecionados ilustram a ligação entre o material e
o transcendental, refletindo a visão de Zambrano de que a poesia é uma forma de
conhecimento que revela aspectos profundos da existência. Em considerações,
destacamos a validade da “razão poética” como uma proposta que permite a
integração da filosofia e da poesia na busca da verdade e do sentido do ser.
Descrição:
SOUSA, M. C. Entrelazando palabras y pensamientos: la sinfonía entre literatura y filosofía en "Habla una piedra" y "Los ángeles no son dorados" de María Zambrano. 2024. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Espanhol) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2025.