Resumo:
Este trabalho é fruto da experiência adquirida no estágio supervisionado na Vara da Infância e Juventude de Campina Grande-PB. Durante todo o desenvolvimento de estágio, constatou-se um grande número de pessoas desejando adotar crianças de até dois anos de idade, o que despertou o interesse em compreender tal fato. O objetivo geral foi estudar os fatores que impedem os casais de adotar crianças com mais de três anos de idade e os específicos foram: identificar os critérios de escolha dos adotantes e traçar o perfil das crianças que os adotantes desejam adotar. Os sujeitos da pesquisa foram 43 casais pretendentes à adoção notificados nos cadastros na Vara Privativa da Infância e Juventude no ano de 2012. A pesquisa teve uma abordagem quanti-qualitativa na perspectiva dialética. A coleta de dados foi realizada através da técnica de observação no decorrer do estágio, pesquisa bibliográfica e documental, nos cadastros dos adotantes que foram analisados. Constatou-se que o principal fator que leva uma pessoa a querer adotar uma criança ainda bebê é a dificuldade de educar, tendo em vista que aos três anos, a criança já possui certa “autonomia parcial”. De acordo com os processos notificados, foi constatado ainda, que os casais que desejam adotar crianças ou adolescentes com idade até 17 anos, já cuidavam de tais crianças desde o seu nascimento.
Descrição:
ALMEIDA, C. F. Adoção tardia: dificuldades na concretização dos direitos sociais de crianças em situação de abandono. 2012. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2012. [Artigo]