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A dinâmica sócioespacial da feira de Cuité/PB

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dc.contributor.author Nascimento, Maria José dos Santos
dc.date.accessioned 2014-07-02T13:52:22Z
dc.date.available 2014-07-02T13:52:22Z
dc.date.issued 2014-07-02
dc.identifier.other CDD 910.91
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4043
dc.description Nascimento, M. J. dos S. A dinâmica sócioespacial da feira de Cuité/PB. 2011. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011. pt_BR
dc.description.abstract Este estudo tem como objetivo mostrar as mudanças ocorridas na dinâmica socioespacial da Feira de Cuité no período de 1925 a2011. A feira de Cuité surgiu primeiramente da necessidade da troca de mercadorias e depois da venda do excedente. No começo a feira era realizada no mercado de Três Portas, onde havia algumas mercadorias. Nessa época Cuité tinha apenas cinco ruas e a feira era realizada na chamada Rua Estreita ou Rua do Comércio. Na década de 1940, Cuité já tinha 12 ruas, 2 travessas e uma praça. Esse crescimento ocorreu devido a indústria de sisal e algodão, mesmo assim o município ainda dependia basicamente da agricultura para se desenvolver. Já em 1956 o município cresceu rapidamente sua infraestrutura devido a chegada dos motores de desfibramento o que pode aumentar a produção e o lucro. No ano de 1963 foi criado o novo Mercado Público Municipal, local onde se vendia as mercadorias todas segundas-feiras e também onde se realizava as festas. O município de Cuité dependia do sisal e quando houve sua desvalorização os trabalhadores foram os principais prejudicados, pois ficaram sem emprego. Atualmente o município sobrevive da agricultura, pecuária, extração vegetal, silvicultura e do comércio. Desde 1990 a feira livre de Cuité ocupa 4 ruas da cidade, são elas: Rua Epitácio Pessoa, Rua Vereador Francisco Patrício, na Rua Floriano Peixoto e Rua São Miguel, onde a variedade de produtos comercializados é grande. A feira acontece às segundas-feiras, sendo dividida e organizada pela Prefeitura segundo os produtos comercializados: derivados, industrializados, hortifrutigranjeiros. A feira é uma fonte de sobrevivência para os feirantes. Através de entrevistas com os feirantes foi possível identificar que o setor de frutas, verduras e legumes predomina, em seguida o setor de roupas. A maioria dos comerciantes reside em Cuité. Com relação ao tempo de trabalho a maioria dos comerciantes tem apenas 2 anos de atuação na feira. Isso mostra que uma parte dos feirantes sobrevive da feira e o restante trabalha na feira por falta de emprego formal. Metade dos feirantes afirmou em suas entrevistas que são analfabetos. Com relação aos meios de transportes utilizados para transportar as mercadorias o carro particular predomina e a vinda de caminhões. A maioria dos produtos é comprada em Cuité, seguida de Campina Grande e Santa Cruz. A maioria dos feirantes têm barracas próprias. A maioria dos comerciantes afirmou comprar frutas, legumes e verduras na Empasa em Campina Grande. A Empasa polariza boa parte da comercialização de produtos agrícolas do Estado da Paraíba, vendendo para as feiras livres ou para supermercados da capital e do interior. Ela dita os preços e tipos de produtos, de acordo com o ciclo de cada cultura. A feira funciona como um instrumento gerador de emprego e renda para o município, promovendo a inclusão social de produtores e consumidores de baixa renda. Conduzindo a circulação de moeda dentro do município gerando crescimento econômico. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: João Damasceno pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Geografia Urbana pt_BR
dc.subject Cidade – Cuité/PB pt_BR
dc.subject Feira Livre pt_BR
dc.subject Comerciantes pt_BR
dc.subject Espaço Urbano pt_BR
dc.title A dinâmica sócioespacial da feira de Cuité/PB pt_BR
dc.type Other pt_BR


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