Resumo:
Este trabalho tem o intuito de verificar as condições da prática de leitura e produção de textos
na escola Municipal Raul de Freitas Molzinho, localizada na cidade de Guarabira. Nesta
escola, os alunos do ensino fundamental II, do (6º sexto) ano apresentam dificuldades de
leitura e escrita. O estudo toma como norte teórico trabalhos de autores que trabalham
especificamente com esta problemática, os estudiosos como DOLZ (2004), MARCUSCHI
(2010), TEBEROSKY (1996), GERALDI (1984), FREIRE (1989), ZORZI (1998). Buscamos
compreender e definir o processo de leitura e produção textual nas aulas de língua Portuguesa
explicitando as propostas que tem sido desenvolvidas na perspectiva considerando processo
como algo contínuo na vida do sujeito-aluno-leitor e produtor de texto. Conscientes que ao
falar, temos uma infinidade de recursos para transmitir as nossas ideias. Podemos usar gestos
com as mãos e com o corpo, expressões faciais e a própria entonação da voz. Entretanto, ao
escrevermos um texto, as únicas ferramentas que dispomos são as próprias palavras e os sinais
de pontuação. Isto traz uma enorme limitação, que pode se tornar ainda maior se a pessoa não
tem o costume de escrever e não usa algumas técnicas. Apesar de haver correlações entre fala
e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar. E a grande diferença reside
essencialmente no fato de o interlocutor estar presente na hora da fala e ausente no momento
em que escrevemos. Assim esse trabalho vem buscar nos educandos como se desenvolve o ato
de ler e escrever, que os remetem ao fracasso durante as aulas de produção textual. É preciso
que o aluno seja capaz de expressar através da produção escrita, o seu ponto de vista, para que
se comunique cada vez melhor.
Descrição:
BARROS, G. S. de. Ler ou escrever?: dificuldades e perspectivas nas aulas de língua portuguesa. 2014. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Interface Teórico-Prática para o Ensino de Língua e Linguística)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2014.