Resumo:
A escolarização da grande massa surgiu no Brasil em meados do século XIX, e
estava sob a responsabilidade do Estado. Apenas algumas disciplinas faziam parte
do componente curricular de outrora, tais como: geografia e história que
permanecem até os dias atuais. Durante toda a história do ensino, houve algumas
mudanças, entre elas a evolução para os grupos escolares, que na época era uma
grande tendência na Europa, tratava de turmas seriadas, como ocorre até hoje,
evidente que a cada tempo é aperfeiçoado esse método. Nesse sentido, este
trabalho teve como objetivo investigar entre os alunos da rede pública estadual de
Campina Grande - PB, quais os perfis socioeconômicos bem como as suas
concepções acerca do ensino de química e pretensão de ingresso na área. Os
resultados mais relevantes apontam fatores significativos que podem suscitar
discussões acerca da temática em questão, tais como: Na sua maioria são do sexo
feminino, solteiros, não utilizam transportes para se deslocar até a instituição de
ensino, pois moram próximos a mesma, além de apresentar como maior
necessidade das famílias e/ou alunos, a falta de emprego. Quanto às dificuldades
encontradas pelos alunos na disciplina de química, relatam pouco tempo da aula,
pouco tempo para estudar, ter que trabalhar e não gostam da disciplina.
Paralelamente observou-se que apenas 2% dos estudantes noturno da rede pública
pretendem prestar vestibular para a área de química, confirmando o que a média da
intenção de ingresso da Universidade Estadual da Paraíba já estabelece, pois
apenas 1,79% das provas prestadas na UEPB são para a área de química, que
incluem licenciatura e industrial.
Descrição:
NASCIMENTO, Y. J. dos S. Perfil socioeconômico e perspectiva no ingresso do curso de Química de alunos da rede pública de Campina Grande – PB. 2014. 49f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.