Resumo:
Este trabalho é uma revisão da literatura que buscou evidências para responder à
indagação a respeito da influência de dietas vegetarianas sobre a obesidade CADÊ
GENÉTICA. Nos Estados Unidos, a obesidade atinge 22% da população adulta e de
15% a 25% das crianças e adolescentes. No Brasil, em 2008/09 foi estipulado que
50,1% dos homens e 48% das mulheres apresentavam excesso de peso. A frequência
desse quadro nas populações tem aumentado consideravelmente a ponto de ser
entendido como um grave problema de saúde pública. Por outro lado, novas culturas
têm se estabelecido como o vegetarianismo que envolveu 10% daquela população. A
revisão bibliográfica foi feita com base em cinco unitermos após uma fase exploratória:
“obesity, genetics, meat, leptin, vegan, and review”; e combinados três a três, utilizando
diferentes bancos de dados e ferramentas de busca (Portal de Periódicos da Capes,
Pubmed, Google Acadêmico e Scielo). Foram encontrados 194 artigos e destes 23
foram selecionados para análise. A categorização das informações foi feita em dois
subgrupos, os quais respondiam às duas questões-problema da investigação: a)
principais genes associados à obesidade; b) vegetarianismo e obesidade. A investigação
permitiu concluir que o vegetarianismo pode ser uma estratégia efetiva para redução da
prevalência da obesidade nas populações, por se tratar de uma dieta com baixo consumo
de lipoproteínas, colesterol (LDL) e triglicerídios; e rica em fibras. O elevado consumo
de fibras contribui para redução da absorção de lipídios e as dietas hipocalóricas estão
associadas com a regulação de muitos genes associados ao controle do metabolismo
energético do organismo.
Descrição:
PEREIRA, J. C.
Vegetarianismo e obesidade sob perspectiva
genética. Uma revisão da literatura sobre obesidade,
genética e vegetarianismo. 2012. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2012.