Resumo:
Considerando a temática “a Educação do Campo e o currículo em processo transitório”, nesta
pesquisa, demos ênfase à discussão dos Movimentos Sociais e MST (Movimento Sem Terra)
através da Educação Contextualizada no Campo. Desse modo, estabelecemos um diálogo
entre o conhecimento escolar e as possibilidades concretas do meio social no qual a escola
está inserida, com vias a favorecer uma estreita relação entre o político e o pedagógico na
práxis educativa. Reconhecendo a Educação do Campo como avanço e um marco histórico
para os Movimentos Sociais, dentro da perspectiva das práticas pedagógicas, vivenciadas nas
escolas de assentamentos do MST e o modelo de educação escolar básica restam-nos a
questão: o currículo da escola do campo é contextualizado? Para o feito, utilizamos como
metodologia uma revisão bibliográfica utilizando as publicações dos principais autores da
área. No campo empírico foi realizada uma entrevista com uma professora que atua na
Educação do Campo. Acreditamos que para que haja uma transformação nas ações
educacionais voltadas para o meio rural se faz necessário formar profissionais com uma visão
ampla do fenômeno educativo, que favoreça a percepção das relações de poder e dos jogos de
interesses presentes na sociedade capitalista, que produz as desigualdades para a manutenção
dos seus privilégios. Para tanto, é imprescindível o engajamento político desses profissionais
na luta cotidiana por uma educação que respeite a singularidade do povo brasileiro, em
especial, os costumes e a cultura da população do campo, auxiliando-os no processo de
afirmação de sua identidade e desenvolvimento de suas potencialidades.
Descrição:
LEITE, Terezinha Vieira de Sousa. O currículo e a educação contextualizada no campo. 2014. 40f. Monografia (Especialização em Fundamentos de Educação: práticas pedagógicas interdisciplinares)- Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2014.