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A cada dia é perceptível o surgimento de novos produtos que possuem
características alimentares contribuindo para a saúde humana. Alimentos com
menor teor de gordura são largamente incluídos como substitutos de certos
alimentos com a função de diminuir o consumo desenfreado de produtos mais
calóricos. Por ser um produto novo, de alta aceitação no mercado, o creme de
ricota apresenta certa preocupação por parte dos órgãos fiscalizadores em
relação a qualidade que o mesmo apresenta. A ausência de padrões dá
margem a uma grande diversidade de composição, dificultando a atuação dos
profissionais dos serviços de fiscalização oficial. Levando-se em consideração
a escassez de dados de literatura a respeito da qualidade da ricota, o presente
trabalho objetivou avaliar a qualidade físico-química, analisando umidade,
extrato seco total, pH, cinzas e gordura no extrato seco (GES) de 5 diferentes
marcas de cremes de ricota comercializadas no município de Campina Grande,
PB, Brasil. Os valores médios de umidade variaram de 68 a 74%, se
enquadrando na definição de queijo de ”muita alta umidade” de acordo com o
padrão (maior que 55% de umidade). Os valores médios de pH observados
neste trabalho variaram em média de 6,25 a 7,03. A acidez variou de 0,1053 a
0,6381% de ácido láctico entre os lotes das amostras. A média do percentual
de cinzas representado variou de 1,5580, valor encontrado na marca A, a
2,0734 na marca D. De acordo com a legislação brasileira, as marcas A, B, D e
E se enquadraram na definição como queijo extra gordo por apresentarem no
mínimo 60% de gordura no extrato seco (GES). Enquanto que a marca C foi
classificada como queijo semigordo, por apresentar valores entre 25,0 a 44,9%
de (GES). Baseado nesses resultados o creme de ricota não é apropriado para
dietas com restrição de valor energético e conteúdo lipídico por tratar-se de
queijos com alto teor de gordura no extrato seco. |
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