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Tradicionalmente, as instituições de Ensino Superior utilizam o modelo de aula expositivodialogada,
no qual o discente assume o papel de sujeito passivo no processo de ensinoaprendizagem.
Por sua vez, as aulas práticas, quando ocorrem, endossam o tradicionalismo,
transformando o ambiente diferenciado em um espaço convencional e rotineiro, cuja essência
encontra-se baseada em receitas. Tal dinâmica é recorrente também para o ensino de Cinética
Química. Este trabalho, utilizando-se de uma pedagogia diferenciada, visa contribuir com o
processo de aprendizagem, tornando a docência universitária um objeto de observações, de
reflexões e análises, bem como apresentar a metodologia cooperativo-colaborativa como uma
alternativa aceitável para o ensino de cinética química nas universidades. Essa metodologia
baseia-se na interação face a face, interdependência positiva, responsabilidade individual e
onde as habilidades sociais são valorizadas, sendo utilizada como uma didática que destoa do
rotineiro. Além disso, tem impacto determinante na construção do conhecimento, visto que
envolve níveis de cognição mais elaborados do que os envolvidos na ação individual de
aprendizagem. A maioria dos alunos, cerca de 80%, concorda que as atividades e práticas
docentes, organizadas de maneira cooperativo-colaborativa, facilitou a aprendizagem e
possibilitou a construção do conhecimento de forma coletiva. Declarações do tipo “Gostei de
aprender cinética química porque foi ensinado de modo diferente” vêm corroborar com os
resultados obtidos mediante o inquérito realizado após o termino das atividades. |
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