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O objetivo do estudo foi identificar a prevalência de sintomas do overtraining em professores
de ginástica credenciados ao sistema Body Systems na cidade de Campina Grande-PB.
Buscou-se conhecer também os sintomas percebidos, abordados em categorias de rendimento
no trabalho, fisiológica, psicológica, social, alimentar e de risco de infecção, descrevendo
ainda o perfil de trabalho destes professores. A pesquisa foi do tipo transversal, descritiva,
exploratória de natureza quantiqualitativa. A amostra foi composta por 8 professores de
academias licenciadas pelo Sistema e que atuam no Sistema há mais de um ano. Foi utilizado
o Questionário de Sintomas Clínicos do Overtraining (BRUN, 2003), onde apresenta uma
categorização de rendimento no trabalho, fisiológica, psicológica, social, alimentar e de risco
de infecção. Além de informações sobre o perfil sociodemográfico e de trabalho dos
professores. A coleta de dados foi realizada no próprio ambiente de trabalho dos professores,
de forma individualizada, sendo o questionário auto preenchido pelos professores. Os dados
foram analisados através da estatística descritiva, com a utilização do Programa SPSS, versão
20.0. Os resultados apontam que 87,5% dos participantes afirmam que o tempo de
recuperação pós treino é insuficiente, aliado com 62,5% destes participantes que afirmam que
se cansam fácil mediante a carga de estresse, o que define a síndrome do overtraining como o
um desequilíbrio entre a carga de estresse imposta e o tempo insuficiente de recuperação,
além da queda de rendimento que atinge a 62,5% dos participantes desta pesquisa. Pode-se
concluir que os professores de ginástica do sistema Body Systems de Campina Grande-PB
apresentam sintomas de overtraining nas categorias: rendimento, fisiológica, psicológica,
social, alimentar e de risco de infecção, ocasionado por uma carga horária diária elevada,
considerando que os professores além de ministrarem as aulas às executam em sua totalidade,
caracterizando o trabalho como um excesso de treinamento, tendo a prevalência de 87,5% dos
participantes com a presença da síndrome. |
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