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Desinstitucionalização do portador de transtorno mental: impactos sobre a saúde familiar

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dc.contributor.author Oliveira, Lannuzya Veríssimo e
dc.date.accessioned 2012-11-09T13:16:59Z
dc.date.available 2012-11-09T13:16:59Z
dc.date.issued 2012-11-09
dc.identifier.other CDD 618.89
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/710
dc.description OLIVEIRA, L. V. e. Desinstitucionalização do portador de transtorno mental: impactos sobre a saúde familiar. 2011. 44f. Monografia (Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011. pt_BR
dc.description.abstract A loucura freqüentemente tem sido associada ao anormal, contudo, a forma como esta é percebida sofreu modificações através dos tempos. Com a Reforma Psiquiátrica a família, antes excluída do cuidado de seu familiar, torna-se ativa nesse processo. Atualmente, preconiza-se a diminuição da oferta de leitos hospitalares e a criação de serviços substitutivos de atenção à saúde mental deslocando os tratamentos para o interstício das dinâmicas familiares. O cuidar de um portador de transtorno mental não se constitui em tarefa fácil, sendo necessário investigar os impactos gerados nestas famílias após a desinstitucionalização. Objetivou-se com esse trabalho compreender o significado do cuidar do portador de sofrimento psíquico para os familiares.Para isso utilizou-se uma pesquisa explorativa-descritiva com abordagem qualitativa. A amostra contou com doze familiares de portadores de transtornos mentais com histórico de internação psiquiátrica que residem no município de Barra de Santana. Os dados foram coletados por meio de um questionário sóciodemográfico e um roteiro de entrevista semi-estruturada que foram submetidos à análise estatística, bem como à análise temática de conteúdo. Constatamos que os familiares responsáveis pelo cuidado eram predominantemente do sexo feminino ( 91,7%) com idade entre 60 e 69 anos ( 50%), casados (50%), com o ensino fundamental incompleto (75%), católicos (83%) e aposentados(58,3%), sendo (50%) mães e (33,3%) irmãs. Quatro categorias temáticas foram caracterizadas como dificuldades no lidar com os pacientes outrora institucionalizados: (i)Angústia pela Impossibilidade da Cura; (ii) A triste sorte de cuidar sozinho; (iii)Onde come um Não come dois; (iv) A não aceitação da doença. Há ainda uma última categoria em que foram comportados os discursos favoráveis a desinstitucionalização (v) Felicidade pelo regresso. Evidencia-se a necessidade de estudos mais aprofundados acerca deste tema, bem como discussão, desenvolvimento e implementação de políticas de cuidado destinada aos cuidadores. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Lívia Sales Cirilo pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Transtorno mental pt_BR
dc.subject Saúde mental pt_BR
dc.subject Reforma psiquiátrica pt_BR
dc.title Desinstitucionalização do portador de transtorno mental: impactos sobre a saúde familiar pt_BR
dc.type Other pt_BR


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