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A exploração de espécies para fins comerciais no Brasil diz respeito à coleta de algas
vermelhas, pertencentes à divisão Rhodophyta, Gracilaria, Gelidium e Hypnea, que são
comestíveis e produtoras de ficocolóides. No trecho que se estende do estado do Ceará até a
Paraíba, espécies de Gracilaria domingensis e a Gracilaria cornea têm sido cultivadas por
comunidades costeiras para consumo direto ou para extração de ágar, o ficocolóide de maior
valor econômico do mercado. Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo realizar a
caracterização físico-química e a comparação nutricional entre as espécies citadas. As algas
desidratadas foram adquiridas de cultivo na Praia da Baleia (CE) e as análises foram realizadas
no laboratório de análises físico-químicas do NUPEA, em triplicata, sendo avaliados os
parâmetros de pH, umidade, proteína, lipídio e resíduo mineral, realizadas de acordo com as
normas do Instituto Adolfo Lutz. Os carboidratos foram calculados por diferença dos demais
teores encontrados. Quanto ao teor de proteínas a espécie G. cornea apresentou valor superior
a G. domingensis, 17,80 e 16,60, respectivamente. Esta última apresentou teor de minerais de
4,43, sendo este superior ao da G. cornea com 4,04. As análises evidenciaram que as algas são
consideradas alimentos pobres em lipídios (1,61 e 0,54%, para G. domingensis e G. cornea,
respectivamente), assim, o consumo destas pode ser recomendado para pessoas que desejem o controle de peso corpóreo. |
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