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O presente trabalho tem como objetivo avaliar o potencial do resíduo da goiaba para a
produção da enzima poligalacturonase, por meio da fermentação em estado sólido, utilizando
como agente fermentativo o micro-organismo Aspergillus niger CCT 0916. Primeiramente
realizou-se a lavagem do resíduo em água clorada a 2,5% seguido da secagem em estufa com
circulação de ar a 55±2°C até peso constante. Depois de seco o resíduo foi triturado para
obtenção da granulometria adequada ao processo de fermentação em estado sólido. A
caracterização físico-química do mesmo, mostrou que este pode ser utilizado
satisfatoriamente como substrato para a produção da enzima poligalacturonase, apresentando
bons níveis de pectina 9,95%, açúcares redutores, 27,12%, pH 3,52, teor de água, 10,04%,
massa específica real, 1,42 g/mL e massa específica aparente, 0,65 g/mL. Quanto à
distribuição granulométrica, a maioria das partículas do resíduo apresentavam dimensões
variando entre 0,840 e 0,425 mm, reafirmando a viabilidade de utilizar esse resíduo na
fermentação em estado sólido, já que partículas maiores possibilita maior espaço entre elas,
que faz com que haja redução do rendimento da absorção dos nutrientes pelos microorganismos.
O processo fermentativo ocorreu com umidade inicial do meio de 50% e
concentração da fonte nitrogênio de 1%, durante um período de 72 horas, onde a cada 7, 22,
30, 44, 50, 66 e 72 horas de cultivo eram retiradas amostras para realização das análises de
umidade do meio, pH, açúcares redutores e atividade poligalacturonásica (PG). A atividade
poligalacturonásica máxima alcançada foi de 5,39 U/g em 30 horas de fermentação. |
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