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Esse estudo teve como objetivo geral verificar o comportamento dos percentuais mínimos de
aplicação em saúde nos municípios paraibanos, no período de 2000 a 2011. Para tanto, foi
realizada uma pesquisa exploratória, descritiva, bibliográfica, documental e quantitativa. Os
percentuais de aplicação em saúde foram coletados no site oficial do Sistema de Informações
sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), sendo a amostra formada por 221 (duzentos e
vinte e um) municípios, com corte longitudinal de 2000 a 2011. E, o Produto Interno Bruto
(PIB) per capita desses municípios, disponível no site oficial do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Os cálculos e as análises estatísticas foram desenvolvidos
com ajuda do software multifuncional Excel®, e, ainda, foram aplicados os testes não
paramétrico de Kruskal Wallis e Spearman. Assim, os resultados revelaram que quanto à
evolução histórica os índices foram crescentes até 2003, mas a partir de 2004 alcançaram um
comportamento menos volátil perdurando até 2011. Em relação à aderência da aplicação em
saúde à EC 29, constatou-se que a partir de 2003 os percentuais mínimos de aplicação em
saúde passaram a ser mais homogêneos e em conformidade com a exigência legal, e, foram
maiores ou iguais a 15% (quinze por cento). Por fim, não existiu relação entre a proporção
dos gastos públicos destinados a saúde e o PIB per capita, evidenciando a ausência de um
esforço para priorizar mais o referido setor. Por fim, sugere-se que futuras pesquisas sejam
realizadas relacionadas ao tema exposto, ampliando a amostra, bem como analisando outras
variáveis. |
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