Resumo:
As conexões entre os marcadores sociais da diferença gênero, raça e espécie, considerando seu desenvolvimento ao longo da construção de um modelo de racionalidade ocidental se erigiu sobre a criação de categorias de subalternidade produzidas por ideais androcêntricos, racistas e especistas que se retroalimentam para a legitimação de um projeto de sociedade aos moldes eurocêntricos. Problematizar o funcionamento de tais engrenagens faz-se, portanto uma tarefa extremamente necessária. Neste artigo problematizo a compreensão de tais conexões no feminismo vegano/vegetariano. O veganismo e vegetarianismo se constituem como expressões feministas que propõem um discurso interseccional, no qual se articulem indicadores como gênero, raça, espécie, etnia, classe, sexualidade dentre outros. A analise tomou por base material utilizado para construção de sua marca política, pelas quais se torna possível apreender como se constrói a compreensão acerca das conexões entre marcadores da diferença - sites e blogs feministas, grupos específicos em uma rede social, fanzines, e-zines, letras de músicas - além de uma (re) apropriação do meu próprio lugar de pertencimento.
Descrição:
FERREIRA, L. D. Somos todos animais: problematizando marcadores de raça, sexualidade, gênero e espécie no feminismo vegano e vegetariano. 2014. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2014. [Artigo]