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Esse trabalho objetivou contribuir com a pesquisa tecnológica na área de processos
de tratamento de águas de forma inovadora fazendo uso de membranas cerâmicas
e resinas trocadoras de íons. As membranas cerâmicas vêm sendo fabricadas no
Laboratório de Referência em Dessalinização - LABDES da Universidade Federal de
Campina Grande, a partir de matérias cerâmicas regionais. A porosidade das
membranas vem sendo estudadas sob diferentes temperaturas de sinterização e
composições físico-químicas. Atualmente, vem-se obtendo membranas cerâmicas
com diâmetros na faixa de 10
-6
m os quais se enquadram em processos de
microfiltração. As resinas trocadoras iônicas se destacam como sendo um dos
processos viáveis para produção de água ultrapura. As resinas têm em sua
composição ânions e cátions que quando dissolvidos na água de alimentação
trocam seus íons positivos e negativos por íons H
+
e OH
-
, esses íons
são liberados
na água que se encontra em contato com a resina e reagem entre si como forma de
neutralizar a água purificada, formando, uma nova molécula de água, purificando-as.
Nesse trabalho as membranas cerâmicas tem um papel importante como prétratamento
físico de águas de abastecimento público para o processo de
deionização com resinas trocadoras de íons. Trata-se de um sistema híbrido com um
componente que possui longo período de vida útil, o qual há necessidade de ser
mais explorada, em termos de rendimento, separação das espécies presentes no
meio aquoso, incluindo processos de recuperação em função da limpeza química do
sistema. O processo com uso de membrana cerâmica vem sendo investigado
através de análises físico-químicas, para avaliação da cor e da turbidez, bem como
pela avaliação do fluxo produzido. Os estudos mostraram que o uso das membranas
cerâmicas para o pré-tratamento de água destinada à deionização com resinas
trocadoras iônicas mostrou-se efetivo, uma vez que se atingiu remoções de 100 e
47% dos teores de cor e turbidez, respectivamente. Com relação à etapa da resina
de troca iônica, foi verificado que a redução de condutividade 98,8%. O sistema para
produção de água ultrapura em estudos apresentou resultados satisfatórios. |
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