dc.description.abstract |
A orientação geográfica sempre foi e sempre será de importância para o cotidiano, seja para
navegação aérea, náutica ou para a arquitetura e o urbanismo. O processo de orientação e
localização foi estabelecido desde muito tempo e hoje em dia são utilizados alguns instrumentos
como a bússola e o GPS. Contudo, estes equipamentos nem sempre existiram. Pretende-se com
este trabalho demonstrar um meio alternativo para se encontrar o norte geográfico verdadeiro e
compará-lo com o norte orientado pelas bússolas. Foi realizado um experimento observacional
no município de Alagoa Grande – PB, utilizando uma haste de madeira retilínea, fixada
verticalmente no solo e o Sol como como instrumento principal. Durante o experimento, foi
possível encontrar o norte geográfico verdadeiro observando-se a projeção da sombra da haste
de hora em hora no período de um dia ensolarado. Comparando-se com o norte magnético
orientado pelas bússolas observou-se uma deflexão de 20º entre o norte verdadeiro e o
magnético. Sabendo-se que o local do experimento está localizado a 07º 02’ 28” de latitude sul
e 35º37’35” de longitude oeste, ou seja, bem próximo da linha equatorial, esta deflexão é
superior ao valor esperado. Esta deflexão elevada se deve provavelmente ao fato de existir uma
torre de telefonia, que gera um campo eletromagnético nas proximidades, o qual atrai a agulha
das bússolas para sua direção, mascarando, assim, o resultado esperado. Com o experimento,
evidenciou-se que as bússolas não indicam corretamente a direção norte-sul magnética em
centros urbanos devido à existência de equipamentos geradores de campo eletromagnéticos. |
pt_BR |