Resumo:
O crescente índice carcerário brasileiro vem apresentando altos índices de violência em
nosso país, população essa que coloca o Brasil em 4º lugar no ranking mundial de detentos.
Este fato reflete negativamente nas superlotações das penitenciárias, exigindo um maior
controle, acompanhamento e vigilância dos agentes penitenciários. Em sua maioria, esses
profissionais têm uma vida atribulada e estressante por estarem diariamente expostos a
diversas situações geradoras de manifestações psicológicas, tais como: intimidações,
agressões, ameaças e possibilidade de rebeliões. A prática de exercícios físicos tem lugar de
destaque tanto na prevenção de doenças crônico-degenerativas não transmissíveis, como no
combate ao estresse, alívio da ansiedade e melhora da qualidade de vida. Para tanto, o
estudo teve por objetivo verificar o nível de atividade física e estresse nos agentes
penitenciários, Presídio Serrotão, da cidade de Campina Grande-PB. O estudo se
caracterizou como uma pesquisa descritiva exploratória de caráter transversal. Para
avaliação do índice de estresse foi utilizado o Questionário de Estresse Percebido (QEP) e o
Questionário Internacional de Atividade Física (IPAC) que objetivou determinar o nível de
atividade física em nível populacional. A análise dos dados deu-se através estatística
descritiva e medidas de comparação entre grupos, mostrou que 79,6% dos avaliados foram
classificados com um baixo nível de estresse. De acordo com os resultados obtidos através
da pesquisa, não houve relação aparente, entre o sedentarismo e o estresse.
Descrição:
SILVA, M. M. Nível de atividade física e estresse nos agentes penitenciários de Campina Grande – PB. 2015. 20f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.