Resumo:
O ameloblastoma é uma neoplasia benigna de origem epitelial que pode ser localmente
invasivo, acomete os ossos do complexo maxilomandibular, constituindo o tumor
odontogênico de maior significado clínico. Podem ser classificados em unicísticos, sólidos ou
multicístico e periféricos. A forma multiloculada representa 85% dos casos, o ameloblastoma
unicístico corresponde a 14% dos casos investigados, já o ameloblastoma periférico é mais
raro, representando 1% dos casos. O ameloblastoma acomete principalmente adultos jovens,
entre a terceira e quarta década de vida, sem predileção por sexo. Geralmente é assintomático
em estágios iniciais, o que implica diagnóstico tardio, quando o tumor já atingiu grandes
proporções, dentre os sintomas mais comuns estão o aumento de volume, dor e desconforto
local, podendo apresentar parestesia ou infecção secundária. O diagnóstico definitivo é obtido
por meio de exame histológico. Mas os achados clínicos e estudos por imagem, através de
radiografias panorâmicas e tomografia computadorizada colaboram para o diagnóstico. A
literatura descreve variadas formas de tratamento, com propostas de métodos mais
conservadores, como marsupialização, enucleação e curetagem, e propostas mais radicais,
com ressecções marginais, segmentares ou mesmo desarticulação mandibular. Trata-se de
dois relatos de casos que tem por finalidade apresentar o estudo clínico cirúrgico do
ameloblastoma onde um foi tratado de forma conservadora e o outro tratado de forma radical,
na qual foi realizada a analogia entre as duas formas de tratamento buscando o consenso para
a melhor forma de abordagem sob o ponto de vista da literatura estudada.
Descrição:
SANTOS JÚNIOR, C. P. dos. Relato de casos ameloblastoma: Existe consenso entre suas formas de tratamento. 2014. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.