Resumo:
Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente
50% de todas as prescrições de medicamentos possuem algum tipo de erro que
pode induzir a problemas posteriores aos usuários, sendo necessária uma avaliação
precisa e segura, pelo profissional farmacêutico, das prescrições que recebem em
seu estabelecimento, antes de realizar a dispensação. Objetivo: Esse trabalho
objetivou avaliar as prescrições médicas de pacientes em um Hospital Municipal de
Campina Grande, tomando como base, um Protocolo estabelecido pelo Ministério da
Saúde em 2013. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e
prospectivo, aplicando um formulário que analisou itens como a posologia, via de
administração, legibilidade, e o cumprimento de procedimentos legais e institucionais
dentre outros. Este foi aplicado por um período de 60 dias, nos meses de setembro
e outubro de 2014, na ala dos pacientes cirúrgicos, masculinos e femininos. Os
dados foram analisados de acordo com uma estatística descritiva simples, e
apresentados através de tabelas. Resultados: Avaliou-se 342 prescrições, 8 (2,4%)
tinham a identificação completa do paciente, e em 334 (97,6%) tinham a
identificação incompleta; das 342 prescrições, 200 (58,5%) eram legíveis e 142
(41,5%) eram ilegíveis; e 317 (92,7%) prescrições apresentaram a descrição da
posologia, 4 (1,2 %) não apresentaram e 21 (6,1%) estavam incompletas, pois
alguns medicamentos não continham a frequência. Em todos os itens avaliados, foi
encontrado algum tipo de erro, de maneira que nenhuma prescrição esteve 100%
correta com relação aos itens do Protocolo. Conclusão: Com os resultados obtidos,
observa-se que será necessário realizar uma intervenção que venha a minimizar
esses erros, através de treinamentos e orientações ao Corpo Clínico, mostrando a
necessidade da padronização no processo de prescrição, para que os pacientes não
venham a sofrer danos no uso dos seus medicamentos.
Descrição:
ALVES, A. G. de M. Avaliação de erros em prescrições médicas, baseado no Protocolo do Ministério da Saúde – Brasil. 2014. 21f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.