Resumo:
A morte súbita ganha cada vez mais destaque nos indicadores de saúde e, a aplicação correta
da sequência de atendimento pode melhorar a sobrevida desse paciente. Para que haja uma
melhor qualidade e agilidade no atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória
(PCR), é imprescindível que a enfermagem detenha o conhecimento do protocolo a ser
seguido. O protocolo adotado pelo Ministério de Saúde e aplicado em hospitais do Brasil
atualmente é o da AHA que foi atualizado no ano de 2010. Os profissionais da UTI, onde a
ocorrência de PCR é mais frequente devido as condições fragilizadas e graves dos pacientes,
além de permanecerem tempo integral com o paciente interno, o seu entendimento é de
grande influência na obtenção de um bom prognóstico, onde as sequelas são mínimas e,
quando presentes, são decorrentes não de um atendimento inadequado, mas sim, devido à
própria patologia do paciente. O objetivo deste estudo foi verificar o conhecimento dos
profissionais de enfermagem acerca do protocolo frente à Parada Cardiorrespiratória na UTI
Adulto do Hospital de Trauma de Campina Grande – PB, local este, estruturado com 10 leitos
em cada UTI. Esta pesquisa teve uma abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 17
enfermeiros e 36 técnicos totalizando uma amostragem de 53 pesquisados (n=53). O
instrumento teve um total de 07 questões, sendo 04 objetivas e 03 subjetivas, explorando o
conhecimento acerca do protocolo de PCR. Os dados foram analisados e tabulados os
resultados com o auxílio do Software Microsoft Word Excel (versão 2010) e, somente foi
realizada a pesquisa após aprovação e guardando os preceitos éticos. Aos resultados sobre o
protocolo de PCR, quando questionados acerca de treinamento em PCR, 82,3% dos
enfermeiros e 30,5% dos técnicos disseram já ter realizado um, sendo que somente 17,6% dos
enfermeiros e 2,7% dos técnicos informaram ter feito na instituição onde a pesquisa foi
realizada. O fato de 35,3% dos enfermeiros e 38,9% dos técnicos desconhecerem a sequência
correta de atendimento mostra que há um comprometimento do início, organização e rapidez
das manobras de RCP, provando que ainda há carência de conhecimento, necessitando de um
programa de treinamento em serviço. O estudo mostra que ambas as categorias sabem o que
deve ser feito, porém, com certa insegurança e, há equívoco na precisão das manobras, no
conhecimento detalhado e na compreensão, com precisão, da RCP.
Descrição:
ARAÚJO, D. C. Conhecimento de Enfermagem sobre o protocolo de atendimento à parada cardiorrespiratória em uma Unidade de Terapia Intensiva. 2014. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.