Resumo:
Neste artigo, analisamos o livro “A cor da ternura” da autora Geni Guimarães, destacando a relevância da obra para a reflexão das relações étnico-raciais na sociedade brasileira como um todo e nas escolas em particular, e com isso, sublinhamos a possibilidade de sua utilização em sala de aula como forma de cumprimento da Lei 10.639 de 2003. Neste sentido, partimos de uma concepção de educação que se preocupe com o enfrentamento do racismo, a diminuição do preconceito no ambiente escolar e a construção da identidade da criança negra em sala. Tentando desta forma, construir além de uma identidade e sentimento de pertencimento, um resgate de contribuição do negro em sociedade. Tentamos, pois, abordar uma temática tão delicada tendo como norte a história da personagem Geni, que em sua narrativa de vida nos traz exemplos de superação. O aporte teórico utilizado baseia-se nos estudos de Gislene Santos (que abordam questões ligadas à formação e (re)construção identitária negra, como Anete Abramowicz, (2006), Eliane Cavalleiro (2000), Ademir Santos (2008), Kabengele Munanga (2006), Vera Lúcia Neri da Silva (2002). Os estudos referentes à literatura infantil negra serão concentrados nas pesquisas desenvolvidas por Maria Anória de Jesus Oliveira (2010),; Heloisa Pires de Lima e Literatura infanto-juvenil com personagens negros no Brasil, com Ione da Silva Jovino.
Descrição:
LIMA, M. D. da S. A construção identitária da criança negra na sala de aula: uma leitura de "A cor da ternura" de Geni Guimarães. 2014. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2016.