Resumo:
A exposição precoce dos jovens a conteúdos erotizados, as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez precoce são alguns dos problemas que permeiam a adolescência, aumentando a preocupação da inserção do diálogo acerca da sexualidade no âmbito escolar. Este diálogo está presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais, como tema transversal, e destaca o motivo pelo qual a escola deve incorporar o tema ao trabalho pedagógico. Este estudo objetiva propor uma preparação adequada e eficiente que permita o professor atuar como orientador sexual com eficácia nesta fase, que ele possa compreender a sexualidade como algo inerente ao ser humano e que, nesse sentido, não há como negar as suas manifestações na escola, embora não exista uma preparação na formação acadêmica do professor sobre o assunto. A metodologia utilizada na realização deste artigo foi de pesquisa bibliográfica qualitativa analítica. Os resultados de uma boa orientação sexual na adolescência podem amenizar o impacto do tempo perdido, visto que muitas famílias privam seus filhos da educação sexual doméstica, pelo valor negativo atribuído a sexualidade, por acreditarem que os filhos são “assexuados”, por considerarem que o diálogo antecipa a prática sexual e por se sentirem despreparados e tímidos em tratar do assunto que talvez nunca tenha sido discutido quando eram adolescentes. Esperamos com este estudo contribuir com o desenvolvimento da educação sexual nas escolas, consideradas espaços privilegiados para a aprendizagem e realização de reflexões de temas socialmente relevantes. Como também para a reflexão dos docentes quanto ao seu papel.
Descrição:
SILVA, Y. P. da. Orientação sexual na adolescência: o docente como orientador. 2015. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2016.