Resumo:
As ocorrências de queimadas e incêndios provocam mudanças na florística e na estrutura da vegetação. Pode ocorrer diminuição de densidade de árvores e arbustos favorecendo o estabelecimento certas espécies e provocando eliminação de espécies sensíveis. As ações antrópicas ao longo dos tempos têm alterado a fertilidade dos solos e reduzido a capacidade dos bioindicadores de indicar o nível de degradação de um ambiente. As ervas espontâneas desenvolveram mecanismos de defesa para a perpetuação da espécie, tais como, grande produção e capacidade de disseminação de sementes, além da alta longevidade. Apesar das plantas espontâneas apresentarem risco para a produção agrícola, elas possuem funções de grande importância para o reconhecimento de determinadas áreas; elas atuam como bioindicadoras: acidez do solo, ausência/presença de determinado nutriente, desestruturação do solo, falta/excesso de água. Também contribuem com a disponibilização de nutrientes ao solo, ciclagem de nutrientes e contribuição para a diminuição da erosão do solo. O papel da Agroecologia tem sido buscar por inovações tecnológicas sustentáveis em suas pesquisas como um dos fatores primordiais de sua filosofia. O presente trabalho objetivou-se identificar a flora pioneira em área degradada por queimada analisando as espécies emergentes, 15 dias após o incêndio. Foram identificadas 11 famílias botânicas, do qual se destacou a família Poaceae, exemplificando a espécie Cynodondactylon conhecida popularmente por Grama de seda ou de Burro caracterizando solo muito compactado
Descrição:
CUNHA, A. L. A. Identificação da flora pioneira em área degradada por queimada. 2014. 22f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agroecologia) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, 2014. [Artigo]