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Título: (Multi)letramento(s) e novas tecnologias nas aulas de língua portuguesa: o que dizem os professores?
Autor(es): Pequeno, Cleonice Gomes
Palavras-chave: Letramento
Novas tecnologias da informação e comunicação - NTIC
Ensino de língua portuguesa
Data do documento: 9-Mai-2016
Resumo: Sabe-se que na sociedade contemporânea existe uma diversidade de linguagens (intrinsecamente ligadas [ou não] aos avanços tecnológicos) que exigem dos sujeitos habilidades que vão além da mera decodificação verbal, o que resulta na necessidade de conhecimento e aprofundamento acerca dos (multi)letramentos, conceito que envolve a multiplicidade de linguagens e de culturas. Voltando-nos ao contexto escolar, ressalta-se a presença das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC), tendo em vista o trabalho com textos multissemióticos, ou seja, que exploram um conjunto de signos/linguagens. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo analisar a presença dos (multi)letramentos e o uso das novas tecnologias no ensino-aprendizagem de língua portuguesa, considerando a fala do professor. Entende-se que, diferentemente dos educandos (que em sua maioria já fazem parte do universo tecnológico/digital), muitos professores ainda precisam se adequar a essa realidade. Neste sentido, adotamos o modelo de multiletramentos defendido por Rojo (2012) que, baseado no Grupo de Nova Londres (GNL), propõe uma Pedagogia dos Multiletramentos, afirmando que a escola deve atentar para a multiplicidade de culturas e a presença das novas tecnologias e, com isso, repensar seu currículo. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa exploratória e bibliográfica, configurando-se ainda como um estudo de caso de caráter etnográfico (BORTONI-RICARDO, 2008). A presente pesquisa envolve professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal localizada no município de São Sebastião de Lagoa de Roça – Paraíba. Para a coleta dos dados utilizamos a aplicação de questionários. Desse modo, o corpus da pesquisa constitui-se das respostas dos questionários dos professores, destacando as percepções dos sujeitos envolvidos no tocante aos (multi)letramentos e às novas tecnologias em consonância com o ensino de língua portuguesa. Para tanto, a análise respaldou-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 2001), nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM, 2006); bem como em pesquisadores como Braga & Ricarte (2005), Lévy (1999) Rojo (2012), Soares (2002), Saito (2011), Bevilaqua (2013), dentre outros. Com base nos resultados, foi verificado que não há aplicabilidade nem interação entre o uso das tecnologias e os multiletramentos na sala de aula, de modo que a familiaridade dos jovens educandos com todo o aparato tecnológico fora do ambiente escolar não é aproveitado na escola para fins pedagógicos, deixando de lado possíveis interações que beneficiariam sua formação intelectual através da leitura e compreensão do mundo por meio dos multiletramentos. Tal constatação sinaliza que é preciso repensar a formação do professor, bem como o modo de ensino, uma vez que a sociedade exige dos sujeitos domínios e habilidades para que possam/saibam lidar com as inovações e complexidades do contexto social.
Descrição: PEQUENO, C. G. (Multi)letramento(s) e novas tecnologias nas aulas de língua portuguesa: o que dizem os professores?. 2016. 55f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em Língua Portuguesa) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/10260
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